As unidades da FCC são as “fábricas de dinheiro” das refinarias de gasolina. A pressão é para que os operadores evitem atrasos na inicialização e mantenham as unidades funcionando. A medição e o monitoramento precisos da temperatura do divisor garantem as condições apropriadas para a inicialização e evitam paradas dispendiosas.

As unidades de craqueamento catalítico fluido (FCC) são as unidades mais lucrativas nas refinarias de gasolina. Uma unidade da FCC que não está funcionando causa perdas financeiras substanciais, mas precisa ser desligada a cada cinco anos ou mais para manutenção normal. É de extrema importância minimizar esse tempo de inatividade e reiniciar a unidade o mais rápido possível. As inicializações, no entanto, são um dos processos mais complicados e perigosos para uma unidade FCC.

O processo de inicialização começa com o aquecimento da unidade FCC primeiro com nitrogênio quente e depois com vapor. Neste último estágio, a temperatura da superfície dos tubos de descida ou “perna do ciclone” deve estar acima do ponto de condensação. Caso contrário, o vapor se condensa quando atinge o metal mais frio do tubo de descida, que molha o catalisador. O catalisador úmido é pegajoso, não flui adequadamente e tende a se aglomerar. Essas condições abaixo do ideal obstruem o sistema de circulação do catalisador, resultando em fluxos e temperaturas desiguais dentro da unidade.

Quando o catalisador fica molhado, o processo de inicialização geralmente precisa ser abortado. Reiniciar a unidade requer primeiro limpar o sistema e, em seguida, aquecê-lo novamente. Todo esse tempo de inatividade é caro.

Como evitar problemas durante a inicialização

Para evitar que o catalisador se molhe, os operadores devem ter certeza de que a temperatura da superfície do tubo de descida ou “perna do ciclone” está acima do ponto de condensação antes de introduzir vapor. As ferramentas permissivas e de monitoramento de inicialização, incluindo um sistema de medição de temperatura multiponto, ajudam a garantir uma inicialização segura e bem-sucedida.

A combinação do Sistema de termopar multiponto Gayesco Flex-R® e o Conjunto de termopar de superfície removível Gayesco Xtracto-Pad® ajuda a garantir partidas confiáveis. Bainhas de proteção com espessuras mais grossas denominadas “heavy-wall” protegem o Gayesco Flex-R do ambiente erosivo de uma unidade FCC. Os termopares são precisos e têm um tempo de resposta rápido, fornecendo medições de temperatura em tempo real. Além disso, os termopares podem ser reparados ou substituídos no local.

O Gayesco Xtracto-Pad especialmente projetado possui um tubo guia de termopar de superfície removível e proteção que permite a medição da temperatura da superfície sem interferência. O tubo guia e a blindagem podem ser fixados às pernas quando estas estiverem fora da unidade FCC. Essa configuração simplifica a soldagem e a inspeção no que, de outra forma, seria um espaço confinado. Também permite substituir o termopar sem soldar novamente. A inserção através do bocal é simples para termopares sem “pad” na ponta (uma vez que o “pad” já está soldado no ponto de medição), e não há necessidade de substituir automaticamente o conjunto de termopares toda vez que os tubos de descida ou “perna do ciclone” se desgastam.

O uso do Gayesco Flex-R e do Gayesco Xtracto-Pad permite uma avaliação precisa da temperatura dentro de uma unidade FCC na inicialização, transformando um grande desafio em um processo controlado. Em caso de dúvidas ou preocupações sobre a inicialização de sua unidade FCC, entre em contato com os especialistas da WIKA.

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